“O que passou, calou; O que virá, dirá”

Não podemos viver presos atrelados a um passado de mentiras, no qual somente nossos sentimentos eram verdade. Intrigas alheias já nos afetaram o bastante, agora o tempo nos ordena que passemos por cima de tudo isso sem medo de acertar. A hora de consertar os erros da meninice bate à porta e não podemos ignorá-la, pois isto seria outro equívoco, talvez irreparável. Portanto, corra e abra a entrada! Deixe entrar o que será bom e agradável ao teu coração. Mergulhe no mar das emoções e descubra o quanto pode ser bom regressar ao primeiro amor, já que, dessa vez, não há quem nos impeça de viver uma paixão. Estamos livres e cabe ao tempo determinar o que virá e dirá. Você só tem que abrir a porta e correr o risco da felicidade fazer morada.

“Raining fishes”

Na manhã de quarta-feira do dia 28 de julho de 1928, a cidade litorânea de Bournemouth localizada no condado de Dorset na Inglaterra foi palco de um intrigante evento jamais antes relatado na história da humanidade. Depois do atípico período de seca de 7 meses e meio ao qual a pacata cidade inglesa, posicionada geograficamente a cerca de 170 km a sudoeste de Londres, foi submetida, seus habitantes presenciaram, por durante alguns minutos, uma chuva de pequenos peixes da espécie Clyrandiox hippos.
Na época, manchetes deste inacreditável fenômeno circularam por toda a Grã-Bretanha durante semanas. Contudo, como o caso assustou a maior parte da população inglesa e atraiu para Bournemouth um elevado número de místicos de várias regiões da Europa, o tradicional e anglicano parlamento inglês optou por abafar o caso e proibiu que novas publicações a cerca do fato fossem relatadas, alegando que a história havia sido inventada por camponeses comerciantes locais com o intuito de atrair turistas para a cidade que estava em crise. Dessa forma, a história perdera por completo a pouca credibilidade que já tinha no meio científico e caíra no esquecimento.
Entretanto, o “Raining fishes” –nome pelo qual o episódio ficou conhecido- recebe, novamente, destaque à iminência do seu aniversário de 80 anos em virtude dos recentes estudos da universidade de Oxford. Segundo o geógrafo e Phd em ciências meteorológicas Jocker Mahiend, a chuva de peixes ocorreu sim e sua universidade reuniu as provas científicas do fenômeno. Ele alega que no final de 1927, início e meados de 1928, Bournemouth sofreu os efeitos de um raríssimo fenômeno atmosférico denominado “Rolher”, que atinge toda costa sul da ilha da Grã-Bretanha provocando uma grave seca que leva ao desaparecimento de muitos rios (inclusive perenes) da região. Com a estiagem, ovas do brequim (nome popular do Clyrandiox hippos) desidrataram e evaporaram. Em seguida, essas ovas desidratadas acumularam-se nas nuvens e nelas, o contato com a água possibilitou a hidratação dessas, que puderam se desenvolver, gerando larvas do peixe. Posteriormente, estas foram precipitadas junto à água com a chegada do verão temperado, que apresenta alto índice pluviométrico como uma de suas características, em forma de chuva.
Bournemouth, que apresenta o turismo balneário com grande destaque em sua economia, está empolgada com os estudos de Oxford. A cidade passou a receber, em média, 50% a mais de turistas, comparando-se ao mesmo período em 2007 , desde o início das divulgações das pesquisas de Mahiend. Os hotéis encontram-se todos lotados e a solução para as centenas de turistas que insistem na região são os campings.

sem título

Estou podre.
Essa diarréia do mundo me corrompeu e minha imundície agora fede absurdamente mal. Tenho vergonha de tudo isso!
O arrependimento de ter comido coisas ruins é inevitável. Quero regredir na descarga do tempo, mas ela não volta. E, enquanto isso, uma bolha nojenta infla em mim e absorve o que ainda resta de puro.
Tomara que Deus seja mesmo misericordioso e tenha compaixão de mim. Tomara que eu me renda a essa misericórdia.

A vaca Vitória

Era uma vez uma vaca chamada Vitória. Não... Esta não é aquela famosa que quando elimina metano pela sua cavidade anal encerra com a história. Muito pelo contrário. A nossa vaca Vitória pertencia a uma humilde família do interior do Sertão (isto não é uma redundância, ocorre que eles moravam bem longe mesmo). Era ela a responsável por sustentar a casa: fornecia o tão conhecido leite de todos os dias. A vaca amamentava, adubava e seus excedentes eram trocados ou vendidos em outros vilarejos.
Tudo que ela fazia era por amor à família e tudo que esta fazia era explorá-la. Assim, todos seguiam felizes (ao menos era o que aparentava).
Um dia, a Vitória avistou o Bandido. E, mesmo de longe, este touro forte e malvado, que botava medo em qualquer gente, conseguiu roubar seu coração. Vitória estava encantada, aquilo que sentia, certamente, era paixão. O Bandido não era de esperar por muito tempo, mas ela não podia deixar sua família passar por tormento; ficou nessa e não terminava com a indecisão: “fugir ou não?”.
E a vaca foi pro brejo. Vitória não resistiu, afinal era vaca.
E a família foi pro brejo. Ficaram desesperados. Ou arranjavam outra vaca, ou morreriam no interior daquele sertão. Mas, eles sabiam que nenhuma vaca seria como Vitória. Portanto, parecia iminente a tragédia que lhes esperava.
No brejo da vaca, tudo ia muito bem. O Bandido sempre por cima e a Vitória sempre embaixo. E isso é derrota? Que nada! A vaca bem que gostava. Passado um tempo ela até emprenhou. No começo, o touro gostou, pois as tetas da vaca ficaram mais gordas. No meio, a vaca estava gorda por causa da gestação. No fim, o Bandido abandonou-a, alegando falta de atenção.
Os bezerros nasceram. Vitória estava muito feliz, mas não tinha com quem compartilhar. Sentiu muita saudade de sua família e, lembrando do ditado ‘O bom filho a casa torna’, ignorou que era vaca e resolveu voltar com os filhotes para seu antigo lar. Não sabia se a receberiam, nem se eles vivos ainda estariam para dela cuidar. Voltou.
Chegando onde morava, levou um susto. A fazenda agora era cercada, tinha árvores floridas e as crianças brincavam num jardim. Vitória, toda envergonhada, catou seus bezerrinhos e mugiu. Os pequenos a viram e os maiores, bem-vestidos, logo se aproximaram. A tudo a vaca via com estranheza, sem nada entender. Daí, o patrão falou:
- Vá imbora, vaca! Ocê só dá azar. Cundo ocê fugiu, fomo forçado a trabaiar e a nossa labuta nos enricô. Agora, ô sua vaca safada, vai cum te toro cuida da tua cria, q o dinheio aqui é meu e di minha famiia. A gente ti qué cá não. Chispa logo, sua vadia.
E ela foi-se pro brejo da desolação. A vaca Vitória soltava gases, soltava gases e nada de acabar a história. Foi ganhando vida na vida; afinal, era vaca. E assim foi vivendo, sem belo final de história.

PENSE NISSO

Pensar é bom. Pensar é necessário. Esta capacidade nos faz soberano em meio aos demais seres viventes. Ela é responsável pelo poder dominador do homem sobre toda natureza. Pessoas que não usufruem da dádiva do pensamento são como chimpanzés, que não descem da copa de suas árvores e, por isso, não evoluem, mantém-se estagnadas na escala evolutiva e mesmo com tão grande força são manipulados pelos que pensam.
Pensar demais é ruim. Pensar demais é desnecessário. Qualquer coisa em excesso corrompe, complica o que foi feito para descomplicar. Pessoas que pensam demais são problemáticas e têm náuseas, são como perus, que rodam, rodam, rodam e não saem do lugar. Elas enxergam porém em tudo e sempre terão medo de avançar.
Portanto, ouça este conselho: Pense, mas nem tanto; seja humano e deixe o coração, também, falar.

PASSA-TEMPO

Quem acredita em ditado, cuidado!
É melhor passar, pois o tempo passa. Com o tempo, tudo passa... E aí mora o perigo: se você passa com o tempo, fica passado. Daí, nem adianta dormir, porque, nesse caso, a dor é nada.

Quem tiver de entender, tomara que entenda!

“Um dia o passado se fará presente...
Espero que seja logo!”

Reiteração. Segundo o dicionário, ato de repetir; de renovar. Prefiro a segunda definição.
É estranha a sensação de perceber que coisas distantes, aparentemente esquecidas, às vezes, do nada, voltam à tona em nossas vidas. O que parecia já estar resolvido e, na verdade, terminara com reticências, certamente, um dia ressurgirá exigindo uma continuação (implícita na vigência do sinal de pontuação em questão).
Brincando de fazer metáforas (mesmo tendo consciência de que não é essa a melhor forma de diversão), descobri que reiterar laços já bastante envelhecidos pode ser muito bom.
Então, resolvi arriscar. E por que não? Afinal, a vida é uma só e foi feita para correr riscos. Não viemos simplesmente à passeio, viemos para viver! E viver é o mesmo que se emocionar, se apaixonar, ter prazer em tudo aquilo que se faz...
'Cada minuto que se passa é um instante que não se repete', portanto é preciso mais que qualquer outra coisa estar no hoje, no agora, no presente... resgatando sempre o que ficou pendente e direcionando nossos passos para um futuro melhor.
Certeza de como será nossa vida de amanhã em diante, nunca teremos. Entretanto, as coisas boas só acontecem quando nos mexemos; quando damos um passo e dizemos sim ao que poderá mais tarde ser classificado como excelente.
A vida é assim: tem começo, meio e fim. Não diga não para ela... Diga SIM à vida; deixe-a fluir renovada e, então, viva!

LERÊ!

"lERÊ FOI UMA DAS MINHAS PRIMEIRAS COMPOSIÇÕES MADURAS E, ISSO PODE-SE PERCEBER PELA PROFUNDIDADE QUE A LETRA DESSA MÚSICA EXPRIME. EMOCIONE-SE LENDO ESTE POEMA. BOA VIAJEM!"

EU SÓ QUERIA PODER SORRIR
PULAR CORDA, ME DIVERTIR
ANDAR DE BICICLETA CORRER
ATÉ O MAR PRA VER VOCÊ

Ô, MEU AMOR ME DÊ VALOR
POIS NESSA VIDA SÓ TENHO LABOR
NÃO POSSO NADA PRA TI FAZER
PORQUE O MAR É LONGE DE MORRER
O MEU MELHOR EU QUERO TE DAR
VOU TRABALHAR, VOU TRABALHAR

ESPERE POR MIM, ENTÃO.
'TÉ O DIA QUE EU CHEGUE, ENTÃO
MERGULHAREMOS NO MAR, ENTÃO
UNIDOS, ENTÃO
FELIZES, ENTÃO
FILHOS, VIRÃO
ENTÃO, PODEREMOS SORRIR
PULAR CORDA SE DIVERTIR
ANDAR DE BICICLETA CORRER
ATÉ O MAR...

LERERERERERERERERE...

SAMBA DE RAIZ

SE LÁ,
Ô DEUS-DARÁ
SE NÃO POSSO PASSAR
COMO VOU TE CHEGAR
ORARÁ
PARA DEUS PERDOAR
OS PECADOS DE UM HOMEM
ESSENCIALMETE SOFREDOR

NA VIDA
SEVERINA GUIADA PELO PADROEIRO
O SANTO-DOS-SANTOS, REI
NO MUNDO INTEIRO
ELE HÁ DE TE AJUDAR

Ó MEU BEM FIQUE BEM
POR NÓS HÁ QUEM OLHE
AQUELE QUE TORCE
TOMARA QUE CHORE

E AS LÁGRIMAS
QUE DO ROSTO CAÍREM
VIRÁ PRA REGAR
E EM MEIO A ESPINHOS
A PLANTA CRESCERÁ
SEM GEMIDOS DE DOR
CONFORTANDO COM AMOR
O POBRE CORAÇÃO
DO HOMEM SOFREDOR

OLÊ, OLÁ

A culpa não é minha!

Charles Darwin justificou a escravidão com a teoria da Seleção Natural. Não venham me culpar por isso.

2%

Éramos 2%.
Os 2% que, a princípio, foram ignorados; logo após, desdenhados. Duvidaram de nossa capacidade de apenas 2%. Éramos mal interpretados.
Aquilo tudo precisava mudar. Este rótulo precipitado e equivocado enfurecera nossos corações e nos irritava. A iminência de uma prova nos instigou. Seria a hora de fazer a revolução; de reverter o quadro minoritário para uma minoria ascendente – o que éramos de fato.
Pasmem: Até mentiram para nos aclamar! Verdade seja dita, subestimamos o primeiro teste e quase fracassamos. Entretanto, ainda assim, reconheceram nossa enorme capacidade e houve anseio em nos glorificar. Já não éramos os 2%.
Queríamos mais! Estávamos dispostos a pertencer à elite da percentagem; compor os tão almejados outros 2%. Agora sim, batalhamos. E a luta foi até o fim. No começo, questionaram nossas intenções e onde chegaríamos no final. A vitória foi nossa resposta. E, era o gabarito.
Insistimos, persistimos, nadamos contra marés. Pasmem: Até mentiram! Mas, desta vez, não foi afim de nos auxiliar. Aos poucos, conquistamos um-a-um e o grande dia chegou. Depois de tantas lamúrias, rugidos e intempéries estávamos verdadeiramente aptos à levar o troféu. Então, nos emocionamos. Como nunca antes nessa jornada.
Enfim, nos consagraram. Nesse momento nos tornamos 2%. Todos os possíveis. E, assim, seguimos triunfantes, sem o estandarte, porém com o galardão do triunfo. E este, só aqueles que fazem parte dos 2% têm.

Cotas para brasileiros

Vivemos num país cuja constituição vigente apresenta a igualdade, em todas as suas vertentes, como uma de suas características. Entretanto, o protecionismo exercido pelo Estado a determinados grupos que constituem nossa população vem ferindo sua própria norma fundamental.
Quanto tomei ciência do novo projeto de lei que pretende garantir metade das vagas das universidades federais aos alunos de escolas públicas do Brasil e à, segundo o governo, minorias étnicas, não pude me conter. Este ato preconceituoso, discrimina as pessoas, dividindo-as em categorias e colabora para a segregação racial e entre classes no nosso país.
O fato é que o regime de cotas não resolve o real problema educacional brasileiro. Ele não visa as mudanças necessárias no nosso precário sistema de ensino de base. Por outro lado, quando analisada com cautela, podemos perceber que esta medida assistencialista prejudica a todos: aos cotistas, pois desestimula o esforço destes alunos ao longo da vida escolar em virtude da facilidade do acesso às universidades; aos não-cotistas, já que o protecionismo aumenta -de modo desleal- as dificuldades no processo de entrada numa faculdade pública; ao Brasil, que começa a vivenciar o esfacelamento de seus melhores centros acadêmicos com o ingresso de estudantes que ainda não estariam aptos a faze-lo.
Em meio a esta discussão, gostaria de solicitar a quem de direito que, como medida emergencial, cogitasse a possibilidade da criação de novas cotas, sendo estas agora para brasileiros. Sim, para aqueles que não são descendentes desses ou daqueles grupos étnicos, que não estudaram nessas ou naquelas escolas, mas que simplesmente apresentam-se como brasileiros (e nada mais) e, por isso não estão inclusos nesse sistema. Dessa forma, acredito que ao menos a integridade nacional, atingida por essa política, estaria restabelecida e mesmo com tantos problemas que perduram, poderíamos continuar, num só espírito nacionalista, sonhando com um Brasil melhor.

(sem título...)

Certa vez parei pra escrever uma carta de amor: datada de um dia importante; vocativo meloso; tradicionais versos românticos... Não gostei! Sintético demais; estereótipo óbvio; sem sentimento. Resolvi, então, discorrer o amor; escrever por extenso. Neste instante sim, parei.
Questões de múltipla escolha trazem consigo a resposta (o gabarito). Está tudo ali, basta optar pela correta – o que não, necessariamente, é tarefa fácil, contudo desprendem de menor emoção. Já provas discursivas vêm em branco, exigem a resposta (o gabarito) sem te oferecer opções para escolha. Estas requerem conhecimento prévio e conciso, são amargamente mais difíceis.
Alguém conhece o amor a ponto de ser apto a discorre-lo? Disseram tantas coisas, mas nenhuma parece firmar com o gabarito oficial (vivido pelos que amam).
Precisava acertar. Decidi fazer uma carta formal, dessas que enviam ao jornal. Fui por meio desta buscar no âmago do meu conhecimento a melhor forma, as melhores palavras, até mesmos os melhores sinais pontuadores para compor a minha redação. E nada. Ao menos, pude concluir que o amor não é gramática e, é claro, está longe de ser exato. Pensei em desistir.
Não sou de fraquejar. Persisti e cheguei a declarar o amor é bobagem, futilidade. Esmoreci. Ainda bem que não me ouviram. Os amantes ficariam furiosos e os poetas sentiriam-se inúteis. Os mal-amados concordariam comigo.
Enfim, entreguei à vida meu papel em branco.
Sinto-me envergonhado. Não por ter falado de amor, mas porque não o respondi na hora que ele me perguntou.

Sobre mim...

Se é para FALAR, que seja dita a verdade!
Não me chamo Gregório nem faço parte da família de Matos, ainda assim, aprecio rebuscar as coisas e, SEGUNDO alguns, complicá-las também.
Na verdade, sou verde, azul e vermelho em suas primitivas formas de existência. Assim, cabe ao daltonismo alheio, intrínseco aos homens (a todos eles!), a GARANTIA da minha variabilidade facial. Por isso, sempre digo: 'Sou o que seus olhos quiserem ver!'
Como se não bastasse TUDO isso, apresento-me como ator. Não desses de carteirinha, que fazem novela, cinema e/ou teatro (mesmo já tendo realizado alguns trabalhos e com muito louvor, ainda não me PROFISSIONALIZEI), mas sim, ator na sua essência de artista, onde se encontra um antagonismo racionalizado, ora bem, ora mal resolvido.
JUSTIFICO-me, também, como escritor, poeta ou poeteiro quando expresso no papel, na alma ou no corpo meu sentimento mais que verdadeiro: minha paixão; que, a cima de QUASE tudo, refere-se a mim mesmo.
Não pense você que sou LUNÁTICO! Não foi o que eu disse. Não vivo num mundo paralelo, distante, ou qualquer outro. Vivo na Terra e quem sabe seja esse o meu maior defeito. Constituo-me COMO o mais racional dos seres; admito! (mas que isso não seja visto como ausência de sentimento; meu coração é de carne e não de pedra).
Que eu posso fazer se nasci demasiadamente pensante na realidade? PENSAR?! O pior é que pensar cansa, dá náuseas e não resolve nada em muitos casos. Entretanto, pensar DISTRAI e a mim é bem-vindo qualquer tipo de distração.
Tornando mais palpável minha descrição, toco agora no que diz respeito a minha história ('uma bela história diga-se de passagem').
Nascido e criado em Bento Ribeiro, vim ao mundo com a missão de conquistar o PLANETA. 'Sutil? Nem tanto'. Às vezes, questiono-me acerca do que já angariei. No primeiro instante, fico frustrado. Num segundo momento, PERCEBO estar prosseguindo ao alvo. O problema é que ele parece localizar-se tão distante... O fato é que muito do que almejava, alcancei: mesmo novo, já provei minha capacidade (até mesmo aos mais CÉTICOS), realizei sonhos (descobrindo em alguns, que nem todos são encantados), amei e fui amado (não necessariamente ao mesmo tempo). Mas a vida é assim: tem começo, meio, e fim. Ainda encontro-me no início; eu acho. ESPERO.
Tenho um exemplo a ser seguido: a Elsa! Minha mãe. É bem verdade que discordamos em alguns aspectos; em muitos. Engraçado, vejo nela meus defeitos e qualidades. Tomara que eu saiba aproveitar esta previsão para repetir os seus ACERTOS e acertar os seus erros. Sei que Deus é comigo e por isso, devo chegar aos lugares altos; Ele me faz como águia!
Não posso deixar de citar o que acho daqueles em que me COMPRAZO. Que se alegram com minha alegria e choram com meu choro: meus AMIGOS; os de verdade, por favor. São poucos, porém suficientes. Valem muito! Sendo, inclusive, bem mais chegados que um irmão. Cada qual na sua árdua tarefa de conviver comigo, tornaram-se RESPONSÁVEIS, mesmo sem perceber, em construir um grande homem: indicando-me os defeitos, relevando-me as qualidades, fazendo-me humilde em reparar que sou dependente deles no processo da busca à felicidade.
Em SUMA, sou ser humano! Com defeitos, qualidades, defeitos que às vezes funcionam como qualidades e vice-versa. Apresento-me complexo demais para ser pautado e singelo o suficiente para ser DESCRITO. Entretanto, que fique bem claro: já disse, sou humano e em ciências humanas não há fórmulas. Portanto, caso queira testar minhas raízes, desvende-me!