"Nem deu tempo pra pensar no título"

É primordial, de início, explicitar a todos claramente que, por estar no auge da minha juventude, gozo, nesse momento, de plena saúde física, espiritual e, principalmente, psíquica. Vale ressaltar também que sou ator e encaro a vida como um teatro. Portanto, não espere sempre a verdade de mim, visto que por diversas vezes, no palco, é preferível parecer a ser. Além disso, solicito aos leitores que não se apeguem aos possíveis erros gramaticais deste texto. Como disse, sou moço ainda e pouca coisa aprendi de fato no que tange, por exemplo, a pontuação e a concordância. Entretanto, isso não me desqualifica - em hipótese alguma! – como um bom autor, porquanto para nós que escrevemos o mais importante é a total compreensão pelo receptor da mensagem emitida. Dessa forma, caso encontre algum desvio à norma culta, não pense, por favor, que sou um neomodernista.
Dadas as primeiras advertências, posso,pois, enredar a prosa. Dizem que o certo é começar pelo começo. Até começaria pelo fim se soubesse o final dessa história. Como não sei, terei de deixar meu espírito-do-contra de lado e fazer um tradicional arroz-com-feijão, que muito agrada aos brasileiros mesmo sendo demasiadamente costumeiro.
Não disse meu nome e nem o farei. Isto porque a minha identidade é irrelevante para o entendimento desta composição. Em contrapartida, a minha profissão apresenta-se extremamente importante: sou um homem estudante. Mais especificamente, sou um vestibulando. E, é justamente nas especificidades que se desenrolam os conflitos. Ei-lo então: “Vô, não vô?!”
Tal questionamento vem norteando a minha cabeça e, por conseguinte, desorientando o meu caminhar. A incerteza do próximo instante coagula minhas artérias e impedem a livre circulação do gás que me mantém vivo. Assim sendo, a eficiência do bulbo sofre declínio e, só mesmo por intervenção divina, lembro que tenho de respirar. Seria perfeito se eu respirasse e pronto. Contudo, eu inspiro e expiro repetidamente e voluntariamente num ciclo vicioso que me aprisiona e não cessa. Continuo inspirando e expirando... que agonia! Ou mudamos de assunto, ou tudo agora será inspirar e expirar.
Falava da minha dúvida... continuo inspirando e expirando. Sem parar!
Sinto muito, caros leitores, não poderei continuar. Permaneço inspirando, expirando,inspirando... que agonia!

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